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00:37Mais atrasada do que a noiva, acabei entrando em uma igreja católica recentemente para prestigiar um casamento. Se não fosse o padre d...
Mais atrasada do que a noiva, acabei entrando em uma igreja católica recentemente para prestigiar um casamento. Se não fosse o padre dizer ‘O que Deus uniu, o homem não separa’, talvez este acontecimento tivesse passado despercebido aqui no blog. Mas, para variar, não vi mal algum em questionar esta tradição, que pelo visto ainda é forte para muita gente.
Não sei dizer o que cresce mais, se é o número de casamentos no Brasil ou taxa de divórcio por aqui. Entender porque estes índices competem entre si, está longe da minha alçada, mas não deixa de ser curioso o grande esforço físico e financeiro que é depositado em cerimônias matrimoniais.
Desde que me entendo como gente, ouço minha mãe sonhar em como seria meu casamento. Pode até ser que a minha opinião mude, mas a verdade é que nunca me vi entrando em uma igreja, de véu e grinalda, a espera de uma aliança.
Eu vejo o casamento como um compromisso, e para mim, nem todos os compromissos precisam ser firmados por uma benção dentro da igreja. Morar junto exige tanta promessa quanto às contas que precisam ser pagas no final do mês. Os melhores votos de felicidade são ditos através dos gestos e os melhores convidados são os amigos e familiares presente nos almoços de domingo na sua casa.
Quanto as separações, quando necessárias, irão pesar sempre no coração, independente de como foi bom e bonito o inicio oficial de uma vida a dois.
Cerimônias são lindas e algumas até me fazem chorar. Mas bonito mesmo é viver o dia-a-dia, e aceitar cada um do jeito que é mesmo depois de anos juntos. No final das contas, o gostoso mesmo é o tal do ‘amar e respeitar’, mas não até que a morte os separe e sim até quando o carinho durar.