casos pessoais
vivemos a anos luz. será mesmo?
01:05
Acenda um cigarro, ou não, olhe para frente e pense na sua vida.
Em que mundo você pensa que vive?
Sabe aquela sensação de olhar para alguém e se questionar em que mundo ele pensa que está vivendo? Pois é. Mas em tempos em que os cinquenta anos dos meus avós, estão longe de serem os mesmos dos meus pais, quem somos nós para questionar a atitude, e a sanidade, dos outros?
Não sei dizer se abraçamos um mundo liberal ou libertino, só vejo que os tempos mudaram. E hoje, um beijo entre casais do mesmo sexo na TV choca muito mais do que um movimento estudantil, como o da USP.
E isso me faz questionar porque vivemos em mundo onde teoricamente precisamos experimentar de um tudo, e ao mesmo tempo, para ser feliz. Ou pelo menos, porque pensamos que desta forma seremos felizes.
Conceitos do que é certo ou errado caem por terra a todo o momento. Valores, tradições e bons costumes geralmente só são bem vistos pelos nossos avós. De tradicional, o mundo de hoje não tem quase nada, e o famoso ‘Carpe Diem’ nunca foi tão bem vivido do que dito, como atualmente.
Teoricamente não vejo mal algum em tentar ser diferente. Mas acho uma péssima escolha não buscar fazer a diferença. E já que a nossa geração está a anos luz, seja em ideias, tecnologias e oportunidades, em relação às outras, porque não aproveitar tanta atitude para começar a mudar o mundo?
Acredito que certos olhares mudariam de direção quando o nosso estilo de vida estiver associado a um bem coletivo. Pelo menos, assim eu espero ansiosamente.
3 comentários
É por isso que eu adoooooro conversas em um dia de domingo! Consciencia coletiva é bom até pra quem é egoista, poxa!! Se você não faz bem pra aqueles ou aquilo de que você depende, como é que vc vai se sustentar? Me diga?
ResponderExcluirMó bom o texto, amiga!!
Bjo
Larissa
É por isso que eu adoooooro conversas em um dia de domingo! [2]. O conceito é ageless, bebê! E rezo para chegarmos aos 60 com a cabeça boa com tanta confusão. E ninguém se sustenta sozinho na economia da caótica da pós-modernidade em que por mais que sejamos independentes estamos sempre precisando de um apoio, um ombro amigo livre de julgamentos e más intenções... É preciso demonstrar e assumir que não vivemos sem os outros e fazer por onde.
ResponderExcluirÓtimas palavras!
Um beijo
Só realmente um bem coletivo para mudar o mundo, por que não canso de dizer que o mau (realmente a antítese de bom) do mundo são os seres considerados humanos (desconheço a fonte dessa palavra então?!).
ResponderExcluirBeijos cheios de saudades,
Jú